UFRN se estrutura para avaliar possíveis casos da febre chikungunya


Do G1 RNFACEBOOK
Info Chikungunya V1 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Laboratório de Virologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) passa a ter condições de desenvolver estudos e analisar casos suspeitos de febre chikungunya no estado. O protocolo técnico para realização do trabalho foi montado nas quinta (13) e sexta-feira (14) por pesquisadores da instituição.
Segundo o coordenador do curso de biomedicina na universidade, professor José Veríssimo, a instalação das condições técnicas e o repasse de procedimentos aos pesquisadores e estudantes “permite que o Departamento de Microbiologia e Parasitologia estude, analise e faça diagnóstico de casos especiais de suspeita da febre chikungunya no Rio Grande do Norte”.
O coordenador ressalva que a UFRN atenderá somente casos complicados com indicação médica. “O protocolo tem um custo muito alto e está voltado para a pesquisa”, explica.
Originária da Tanzânia – onde a primeira epidemia da doença foi registrada em 1953 –, chikungunya é um tipo de febre causada por um vírus transmitido aos humanos por mosquitos do gênero aedes.
Conhecida também por “catolotolo”, a doença se expandiu para Europa, África, Ásia e América. Os sintomas são febre repentina acima de 39°, dores intensas nas articulações das mãos, dos pés, dos tornozelos e dos pulsos, dores de cabeça e muscular, além de manchas vermelhas na pele.
Risco de infestação
O Rio Grande do Norte tem 13 municípios com risco de registrar infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. O número é apontado pelo Ministério da Saúde estudo divulgado no dia 4 passado. O órgão afirmou que nessas cidades foram encontrados focos do mosquito em quatro de cada cem casas visitadas.
O RN é o quarto estado com maior número de cidades em situação de risco de infestação, atrás apenas de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. No Brasil, são 177 municípios na lista. As informações integram o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes Aegypti (LIRAa), feito em outubro, que analisou a existência de locais com larvas em 1.463 cidades. Seu objetivo é apontar as regiões com maior risco de transmissão das doenças no país.
Os municípios potiguares com risco de infestação são Campo Redondo, Parelhas, Florânia, São Paulo do Potengi, Mossoró, Jaçanã, Carnaúba dos Dantas, Brejinho, São Miguel, Caicó, Jardim do Seridó, João Câmara e Santa Cruz.

Notícias do Semiárido Nordestino,Seridó da Paraíba e Rio Grande do Norte.

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